
Você já recebeu aquela carta com AR (Aviso de Recebimento) do banco? Ou o telefone não para de tocar com números diferentes de cobrança?
Eu sei exatamente como você se sente: aperto no peito e medo de abrir a porta e dar de cara com o oficial de justiça levando seu carro embora.
Os bancos não brincam em serviço. Em São Paulo, a ação de busca e apreensão é um dos processos mais rápidos do judiciário. Em média, 30 a 60 dias após a primeira parcela atrasada o pedido já pode ser feito, mesmo que faltem poucas parcelas para quitar o veículo.
Somo um escritório especializado em Direito Bancário com mais de 30 anos de experiência e atendemos diariamente pessoas de Orlândia, Sales Oliveira, Morro Agudo, Nuporanga, Ribeirão Preto, Sertãozinho e região que estão vivendo exatamente esse pesadelo. A boa notícia? Quem age rápido tem grandes chances de manter o bem e renegociar a dívida em condições muito melhores.
Essa é a grande questão, defesa imediata e fundamentada garante bons resultados.
Saiba como saber se o carro está com busca e apreensão e o que fazer.
Antes de qualquer coisa, verifique se o banco já pediu o bloqueio judicial do veículo. Isso é público e gratuito:
Acesse o site do Detran-SP (Pesquisa de Débitos) – https://www.detran.sp.gov.br/detransp
Faça login com a conta gov.br.
Digite a placa e o Renavam.
Preste atenção na aba ou campo “Restrições” ou “Bloqueios”.
Se aparecer “Restrição Judicial – Renajud”, “Circulação” ou “Bloqueio para Busca e Apreensão”, o processo já existe e o oficial de justiça pode estar a caminho.
Mesmo antes de constar um bloqueio no Detran, o banco costuma dar sinais claros de que vai apertar o cerco e ajuizar ação de busca e apreensão:
Você passa a receber:
Cartas dizendo que o contrato está em atraso
Avisos de vencimento antecipado da dívida
Comunicações de que o débito será encaminhado para o jurídico
Esses documentos são muitas vezes o passo anterior ao ajuizamento da ação de busca e apreensão.
As ligações telefônicas se tornam:
Diárias ou até várias vezes ao dia
Com ameaças veladas de “tomar o carro”
Com pouca abertura para negociação justa
Quando a cobrança telefônica se torna agressiva, é sinal de que o banco já está preparando o processo.
Situações típicas:
Ofertas para “quitar tudo” com valores que parecem exagerados
Negociações em que quase não se fala em redução de juros
Pressão para assinar novos contratos sem explicação clara
Tudo isso mostra que o banco está protegendo o próprio crédito e preparando terreno para a busca e apreensão, tudo em prejuízo do consumidor e dono do veículo.
Muita gente, por medo de perder o veículo, ouve o seguinte conselho: “Esconde o carro que o oficial de justiça não acha”. Isso é um mito perigoso.
A ordem judicial continua valendo
Mesmo que o oficial de justiça não encontre o veículo de imediato, o processo segue normalmente e a sua situação jurídica piora.
Você pode ser acusado de má-fé
Dificultar o cumprimento de uma decisão judicial pode ser interpretado como comportamento de má-fé, trazendo consequências negativas no próprio processo.
Juros e encargos continuam correndo
Enquanto você “se esconde”, a dívida cresce:
Juros
Multa
Honorários advocatícios
No fim, a dívida fica ainda mais pesada e a chance de acordo justo diminui.
Risco de perder o carro e ainda ficar devendo
Em muitos casos, o veículo é apreendido, vai a leilão por valor abaixo do mercado e, mesmo assim, o devedor continua com saldo a pagar ao banco, ou seja, a dívida permanece mesmo com a venda do veículo.
Portanto, esconder o carro não resolve.
O que funciona é atuar juridicamente na raiz do problema: defesa especializada em busca e apreensão, com olhos no contrato e nas cláusulas, inclusive os juros cobrados.
A grande maioria dos contratos de financiamento contém cláusulas que podem ser discutidas judicialmente, como juros abusivos e taxas ilegais embutidas e até mesmo serviços não contratados pelo consumidor, ou seja, a parcela acaba sendo maior que a realmente devida.
Com uma atuação especializada em Direito Bancário, nós trabalhamos para:
Identificar as irregularidades no seu contrato.
Apresentar defesa técnica para tentar suspender a busca e apreensão ou reaver o veículo (caso já apreendido).
Pleitear a possibilidade de pagar valor menor e manter o veículo.
Com uma ação bem fundamentada ou uma defesa técnica forte, o devedor:
Sai da posição de total fragilidade
Passa a ter argumentos para negociar a dívida
Pode conseguir:
Descontos relevantes
Parcelamento mais viável
Eliminação de encargos abusivos
O objetivo não é “fugir da dívida”, mas pagar o que é justo, proteger o patrimônio e evitar abusos do sistema financeiro.
Se você já tem parcelas do financiamento em atraso e
Já recebe ligações insistentes
Recebeu cartas de cobrança
Ou suspeita que o carro pode estar na mira de uma busca e apreensão
o pior caminho é ficar parado esperando “para ver o que acontece”.
Nessa situação, o ideal é:
Separar:
Contrato de financiamento
Boletos e comprovantes de pagamento
Cartas de cobrança
Prints de ligações e mensagens
Procurar ajuda jurídica especializada em Direito Bancário o quanto antes.
Um atendimento técnico pode:
Verificar se já existe processo em andamento
Avaliar se há abusos no seu contrato
Traçar uma estratégia para defesa na busca e apreensão
Tentar reduzir o saldo devedor e preservar o veículo
Quanto antes você agir, mais opções terá para se defender.
Marques de Souza Advocacia – Direito Bancário e Defesa em Busca e Apreensão.
Defendendo Direitos, Construindo Futuros.
Artigo meramente informativo.